Pensamento criativo
O pensamento criativo assenta na capacidade de olhar para um problema novo ou diferente e conseguir alcançar uma solução adequada para o resolver.
Tratando-se de uma competência, desenvolve-se conforme se exercita. Todo o ser humano pode ser criativo, pois tem um cérebro. Diferenciamo-nos, depois, na expressividade da criatividade.
O pensamento criativo ajuda-nos a adaptar e a inovar, sendo importante o conhecimento e as memórias acumuladas por experiências anteriores. Nesta fase da pandemia, em especial nos períodos de confinamento, a nossa criatividade teve oportunidade para crescer: encontrar formas de entreter as crianças em casa, fazer exercício físico indoor, conviver com os outros através do recurso às tecnologias…
De acordo com World Economic Forum, o pensamento criativo é uma das competências críticas mais exigidas na atualidade. As organizações devem estimular a criatividade dos seus colaboradores, potenciando momentos de pensamento divergente (incentivar a pensar “fora da caixa” num exercício de brainstorming, por exemplo). Não obstante, para se obter equipas mais criativas e produtivas, após a expressão de livre de ideias deve-se proceder a uma análise crítica das mesmas, assente no raciocínio lógico e dedutivo, obtendo-se a solução a implementar entre as várias ideias iniciais. Por outras palavras, proporcionar momentos de pensamento convergente.
Em termos pessoais e familiares, é benéfico as crianças observarem, desde cedo, os pais a arranjarem coisas em casa para aprenderem que os problemas podem ser resolvidos por si próprias, recorrendo a formas diferentes e recursos variados.
Para terminar, propomos um desafio para estimular a criatividade: durante a próxima semana, todos os dias, realizar algo diferente do padrão habitual. Por exemplo, fazer algo com a mão não dominante, cozinhar uma refeição de uma gastronomia desconhecida, dançar pela casa às escuras, falar com uma pessoa estranha na rua, tomar duche de água fria, tomar café sem açúcar…
Registe diariamente o que fez e o que aprendeu. No final do desafio, terá certamente ganhos no que remete ao seu pensamento divergente, a novas formas de ver o “antigo” e a mais alternativas para lidar com a novidade.